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Viseu - Roteiro de 3 dias

Com toda esta situação atual do COVID-19, vimo-nos obrigados a cancelar as férias para o estrangeiro e a aproveitar o que o nosso Portugal tem de melhor. Decidimos fazer uma escapadela romântica de 3 dias e o destino escolhido foi Viseu, e gostamos taaaanto!

DIA 1 
Saímos de Vila do Conde num domingo pelas 10h30 e chegamos à nossa estadia pelas 12h45. O check-in era só a partir das 15h, mas os anfitriões foram super compreensivos e deixaram-nos entrar na casa antes do horário previsto, o que nos deu imenso jeito.
  • Baloiço do Rio, em Ribeiradio
Pelo caminho até ao nosso Airbnb, passamos por acaso num baloiço super giro com vista para o Rio Vouga. Como é óbvio, paramos o carro para tirar umas fotos super giras. Felizmente, não tinha ninguém à espera para fazer o mesmo, o que acontece em muitos outros baloiços deste género espalhados pelo país. As vistas são maravilhosas e vale a pena aproveitar a tranquilidade da zona envolvente.





  • River House Sejães, em Sejães
Chegamos, então, ao nosso Aibrnb. Os anfitriões estavam a terminar a limpeza da casa após a estadia anterior e depois receberam-nos super bem, explicando cada pormenor da casa e suas comodidades. Várias pessoas me pediram o link da casa, por isso fica aqui. O custo total da estadia para 2 noites era de 140€, mas como tinha 45€ de crédito na minha conta Airbnb, ficou por apenas 95€. Super acessível para as comodidades da casa! Ficamos super satisfeitos e pretendemos voltar!

A casa tem um estilo rústico, toda em pedra, e foi toda restaurada. No R/C tem quarto e WC completo e no 1º piso tem sala e cozinha em open-space, tudo com pormenores decorativos super giros. Além disso, tinha um jardim muito amplo com churrasqueira, jacuzzi, rede de descanso na árvore, mesa para fazer as refeições e, ainda, bicicletas e kayak à nossa disposição. Sem dúvida, não faltavam alternativas para passarmos o tempo! Além disso, o David e a Nádia deram-nos dicas de locais a visitar na zona, o que foi incrível, apesar de já termos um roteiro preparado para a viagem.





A casa ficava localizada a 100 metros do Rio Vouga, numa zona super sossegada e sem casas à volta, praticamente. Sentimos muito privacidade, segurança e tranquilidade, tudo o que precisávamos para recarregar energias por uns diazinhos.


  • Poço Azul, em S. Pedro do Sul
Após termos almoçado em casa, fomos até ao Poço Azul, uma cascata que ficava a cerca de 25 minutos da nossa casa. Depois de estacionarmos, descemos a pé até à cascata (cerca de 500 metros), que estava cheia de gente! Lá arranjamos um espacinho para estender a nossa toalha e passar lá algum tempo a ler e a descontrair. Acabamos por não ir à água dar um mergulho, pois estava bastante fria e com imensa gente por todo o lado. Aconselho que cheguem cedo, caso pretendam passar lá o dia.




  • Passeio de kayak pelo Rio Vouga, em Sejães
Quando regressamos a casa, fomos andar de kayak pelo rio Vouga, cuja entrada ficava mesmo pertinho de nossa casa. Como tínhamos um kayak à nossa disposição, não podíamos deixar escapar a experiência. Nunca antes tinha andado de kayak, apesar de o meu namorado já ter praticado canoagem há uns anos. O passeio foi muito tranquilo, pois estava um final de tarde super agradável e sem ninguém à volta.






Depois, regressamos a casa e fomos relaxar um bocado no jacuzzi do jardim, já que estavam mais de 30ºC apesar de já serem 19 horas. Depois disso, fomos preparar o jantar, sendo que o meu namorado tratou do churrasco e eu dos acompanhamentos. A cozinha está equipada com tudo o que é necessário: panelas, tachos, pratos, copos, taças, talheres, etc.

O único aspeto negativo a apontar acerca da casa é o facto de não ter ar condicionado, pois as noites eram bastante quentes e era muito difícil adormecer com a casa tão quente. 

DIA 2

De manhã, começamos o dia com um belo pequeno-almoço, que estava incluído na estadia. Todas as manhãs, pelas 8 horas, o padeiro entra na casa e deixa uma variedade de pães dentro de um cesto de palha que deixamos na mesa do jardim. Adorei o conceito. Para além da imensa variedade de pães e croissants (num total de 5 por dia), os anfitriões ainda deixaram no frigorífico queijo, fiambre, manteiga, iogurtes sólidos, compotas, sumo de fruta, leite e água. Opções não faltavam! Gostei imenso, sobretudo porque o pequeno-almoço é a minha refeição favorita!
  • Aldeia de Regoufe
Saímos de casa pelas 9h30 e chegamos a Regoufe pelas 10h30, onde iniciamos o nosso percurso até à aldeia de Drave. Estacionamos o carro ao lado da capela e andamos pela aldeia de Regoufe até atravessar a ponte, onde iniciava o percurso PR14 Drave.





Estava bastante calor e o percurso incluía 4km de subidas e descidas complicadas; 400m de subida, 1,5km plano e o restante descida. Sem dúvida, a ida foi bastante mais fácil de fazer, sendo que demoramos 1 hora para chegar até Drave, apesar de termos visto que a estimativa era de 2 horas de percurso.




  • Drave, a Aldeia Mágica
Chegamos a Drave antes das 12h e começamos logo a explorar. Esta é uma aldeia que está desabitada há vários anos, onde não existe água, luz, gás, rede móvel, lojas... nada. Não é possível aceder à aldeia de carro. As casas são feitas de xisto e estão, em grande parte, destruídas. 








Depois de explorarmos um pouco, fomos mergulhar a uma piscina natural, onde estava apenas outra família. De seguida, fizemos o nosso piquenique à sombra (tem lá umas mesas) e descansamos cerca de 1 hora.




Seguidamente, fizemos o percurso de regresso até Regoufe, que foi bastante mais dolorosa, uma vez que eram 14 horas e estavam 36ºC. Além disso, tinha bastantes subidas, por isso foi bem cansativo. Apesar de tudo, aconselho esta experiência incrível a toda a gente que visitar a zona, pois Drave é, de facto, mágica!
  • Minas de Regoufe
Já na ida tínhamos passado pelas Minas de Regoufe e, no regresso, aproveitamos para tirar algumas fotos e apreciar.


  • Portal do Inferno e Garra
Seguidamente, passamos pelo Portal do Inferno, que é uma zona da estrada onde podemos ter uma vista magnífica da Serra. De cortar a respiração!





  • Aldeia da Pena
Por fim. fomos passear pela Aldeia da Pena, que também é bastante pequenina, mas tem um restaurante e lojas de lembranças. Todas as casas e igrejas são feitas de xisto, é deslumbrante. Esta aldeia fica numa zona bastante isolada e tranquila. Talvez, dos pontos turísticos que mais gostei de visitar.








Chegados a casa, voltamos a desfrutar de um tempinho no jacuzzi e fizemos o churrasco para o jantar. Como o tempo estava tão agradável, jantamos sempre no jardim.



DIA 3

Depois de tomarmos o pequeno-almoço e prepararmos tudo para o check-out, partimos para o ponto seguinte.



  • Poço Negro, em Sernadinha, Manhouce
Esta cascata não estava no nosso roteiro inicial, mas foi-nos sugerida pelos anfitriões da casa, que disseram preferir o Poço Negro ao Poço Azul. Passamos lá por acaso e decidimos arriscar, e ainda bem!

Quando lá chegamos, pelas 10h30, tinha lá uma senhora a praticar yoga e... mais ninguém. Uma zona super tranquila, onde apenas se ouviam os passarinhos a cantar. Descemos até à cascata e estendemos a nossa toalha. O meu namorado foi mergulhar, mas eu fiquei a aproveitar o tempo para ler.




  • Restaurante Mira Freita, na Serra da Freita
A nossa ideia inicial era ir ao Restaurante Ninho da Freita, mas estava fechado, por isso acabamos por ir ter ao Restaurante Mira Freita, e gostamos bastante! Eu comi uma espetada de lulas e camarão (14€), acompanhada com batata a murro, que estava bastante boa e bem servida, mas um pouco picante. O meu namorado optou pela costela acompanhada com arroz e batata frita (16€), e também adorou. Sem dúvida, os pratos são servidos em doses generosas, por isso os preços são acessíveis. 





Adorei o espaço, com um estilo rústico, mas o serviço foi um pouco lento, na minha opinião.




  • Pedras Boroas do Junqueiro, na Serra da Freita
De seguida, paramos nas Pedras Boroas e aproveitamos a vista e a tranquilidade da Serra da Freita.





  • Panorâmica do Detrelo da Malhada
Este ponto oferece uma vista panorâmica incrível sobre a Serra da Freita. Gostei muito!


  • Miradouro da Frecha da Mizarela
Daqui tínhamos visibilidade para a Cascata da Mizarela, que tínhamos pensado visitar de manhã, mas acabamos por trocar pelo Poço Negro. As vistas são fabulosas.



  • Espinho
Por fim, terminamos a nossa viagem em Espinho, aproveitando a paragem para comer um gelado. Contudo, estava imenso vento, por isso bastante desagradável, daí termos ficado pouco tempo e termos regressado a Vila do Conde pelas 18 horas.

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